Poesia Audiovisual

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Tanta coisa

Tanta coisa, tanta gente
Tantas cores, e formas
Tantas guerras tanto ódio
Tanto amor tantas normas
Tanto tanto em todo o lado
E estou farto deste tanto
Fecho-me num casulo econdo-me num canto
Não quero ouvir mais nada
Não quero ouvir mais historias
Quero viver o momento e só ter boas memorias
Tanta gente nas ruas
Olhares falsos nos labios
Cambada de sofistas a fingirem que são sabios
Ando no meio da cidade, no meio da multidão
Mesmo com tanta gente não se espanta a solidão
Mãos nos bolsos das calças olhar fixo no chão
Subo uma rua na minha imaginação
Fumo mais um cigarro e no meu imaginario
Corro pelos bosques como um lobo solitário
Girando pelos bares fumo mais um cigarrinho
Com um pouco de sorte ainda como o capuchinho
E no copo de Vodka que acabei de emborcar
Encontro a coragem que me faz dançar
A noite é uma menina há que continuar
Que se foda a ressaca amanhã quando acordar
Venha o batuque venha o berimbau
Mais um copo de Vodka e já sou o lobo mau
Tanta gente, sentimentos, normas cores momentos
Tanta dama com fome
Tanto lobo sedento
Tanto ritmo tantas luzes tanta coisa tanta coisa

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Nuvens

Para onde vão essas nuvens?
Vão para onde o vento as levar
Será que um dia voltam
Se o vento as assoprar

Senhores eu não vos deixo
Eu apenas me ausento
Vou-me embora com as nuvens
Hei-de voltar com o vento

Hei-de voltar com o vento
Se ele um dia as assoprar
Para onde vão essas nuvens?
Vão para onde o vento as levar.